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I´ll cry for you Argentina - José Fonseca Filho

21/08/2023 00:00




­I´ll cry for you, Argentina
José Fonseca Filho **
A Argentina é um país rico, bonito, civilizado e cheio de potencialidades, embora nem sempre bem exploradas. Além disso, alegre por natureza e com uma tradição histórica de avanços, crescimento, superioridade econômica e social sobre os demais países sul-americanos.
Seu grande oponente na América do Sul é o Brasil, que desfruta das mesmas características em termos de potencial econômico e possibilidades de desenvolvimento. Além da confraternização com os demais países sul-americanos. Esse detalhe não torna os
dois países adversários entre si, e ambos desfrutam de relações cordiais. Assim como a convivência pacífica entre argentinos e brasileiros.
Ambos os países, assim como outros sul-americanos, sofrem repetidas crises políticas, algo verificado, com lamentável naturalidade, na América do Sul. Não foram poucos os ditadores
que por essa região passaram, provocando destruição, atraso, pobreza e assassinatos. Além da promoção de saques e destruições.
As crises se repetem na Sul América. A pior das perspectivas imaginadas, no entanto, diante dos riscos já acontecidos em recentes prévias eleitorais, ameaça mais uma vez a nossa irmã
Argentina. A simples divulgação de metas estrambólicas pelo candidato mais votado na prévia eleitoral provocou reação positiva dos admiradores de Javier Milei.
Adotar o dólar como moeda nacional argentina e autorizar a comercialização de órgãos humanos estão entre as metas anunciadas pelo candidato. Possivelmente haverá tabela de preços para rim, estômago, coração e outros. E os pobres, como ficarão? Certamente não terão condições de pagar nem o transplante de um dedo do pé.
A Argentina já passou em sua trajetória histórica por uma série de absurdos. Felizmente sobreviveu a todos. Uma alegria para os sul-americanos. Nenhuma outra violência pode acontecer ao país irmão. É preciso zelar por uma eleição realmente democrática, com resultados favoráveis às necessidades do país.
Houve Perón e Evita; de novo Perón, então com Isabelita. Depois a ditadura mais sanguinária e violenta das Américas, que matou milhares de argentinos (as) - salvo a concorrência de Pinochet. E ainda houve a incrível guerra das Malvinas, provocada pela Junta Militar proveniente dos golpes, quando morreram cerca de 700 argentinos. Todos esses eventos macabros causaram milhares de mortes, tremenda dor e prejuízos à Argentina e sua população.
Um belo país e sua admirável população não pode mais ser lembrado por uma canção de dor, mas de beleza extraordinária, que ressaltou a magia e a grandeza de sua dirigente mais amada.

Desta próxima eleição tem que surgir uma Argentina amada por sua população, empenhada em superar suas dificuldades materiais e econômicas, honesta e competentemente governada.
Isto é o que a Argentina e o seu povo merecem. Sin jamás olvidar el tango.
** José Fonseca Filho é jornalista
Pintura Tango - Edgar Degas


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